AVALIAÇÃO DA QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DA Brachiaria humidicola CV. LLANEIRO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES TRATAMENTOS
Resumo
A procura por uma alimentação de menor custo, que tenha eficácia energética na alimentação animal vem apresentando crescimento cotidiano. As pastagens representam o principal ingrediente das dietas de ruminantes e a fonte de alimentação mais econômica nos sistemas pecuários (SKONIESKI et al., 2011). As plantas que constituem as pastagens, também denominadas de plantas forrageiras, são aquelas consumidas por animais, geralmente ruminantes, e que disputam para seu desenvolvimento e reprodução, colaborando para a sustentabilidade biológica e econômica dos sistemas de produção (VALLE; JANK; RESENDE, 2009).
Estima-se que mais de 70% das sementes de forrageiras produzidas e comercializadas no Brasil são provenientes de cultivares de Brachiaria, demonstrando um inegável ônus desse gênero na produção animal nacional (VALLE; JANK; RESENDE, 2009). O gênero Brachiaria dispõe de aproximadamente 80 espécies, em sua maior parte, de origem africana. No Brasil, destaca-se o cultivo de cinco principais espécies do gênero, a B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola, B. ruziziensis e B. dictyoneura (ALVIM; BOTREL; XAVIER, 2002).
A dormência de sementes é definida como um evento no qual as sementes viáveis não apresentam germinação, mesmo ambiente favorável e dispondo de um tempo para sua dispersão natural (TAIZ; ZEIGER, 2004). É imposta pelo arranjo de requisitos específicos do ambiente, interferindo em um ou mais mecanismos de bloqueio, dificultando a transcrição da mensagem genética para a ativação da sequência metabólica que acaba culminando com a germinação (MARCOS FILHO, 2005). Diferentemente da maioria das gramíneas forrageiras tropicais, a Brachiaria humidicola é afetada pela dormência de suas sementes em maior intensidade, dificultando a definição da sua qualidade fisiológica por meio de técnicas de germinação (COSTA; ARAÚJO; VILLAS BÔAS, 2011).
A escarificação mecânica acontece mediante o corte ou perfuração do tegumento, com auxílio de lixas (CARVALHO, AGUIAR, SOUZA, 2015; MELO; RODOLFO JUNIOR, 2006). A escarificação térmica, além de quebrar a dormência, apresenta eficácia perante a eliminação de patógenos do material vegetal, implicando na diminuição de pesticidas, bem como a minimização da entrada de novas espécies patogênicas em áreas livres (SMIDERLE; GIANLUPPI, 2009).
Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar a quebra de dormência em sementes de Brachiaria humidicola cv. Llaneiro através de diferentes tratamentos.
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