DIFERENTES DOSAGENS DE INOCULANTE LÍQUIDO E TURFOSO NA SOJA
Resumo
No Brasil, a soja [Glycine Max (L.) Merill] delineia a economia por ser a mais importante cultura em produção de grãos e em exportação, com produção superior a 119,3 milhões de toneladas na safra, se solidificando como uma das atividades de maior crescimento no âmbito agrícola. (CONAB, 2018).
A soja pertence à classe das dicotiledôneas, família leguminosa e é de origem asiática. Sendo dispersada pelo mundo principalmente por viajantes ingleses e imigrantes asiáticos. Há referências bibliográficas, segundo as quais, essa leguminosa constituía-se em base alimentar do povo chinês há mais de 5.000 anos (CÂMARA, 2015).
A planta da soja tem alta necessidade de nitrogênio e segundo Mascarenhas (2008), a necessidade de nitrogênio (N) pelas plantas de soja, em condições de campo, pode ser suprida pela simbiose e pelo elemento disponível no solo. A escassez de N pode ocorrer ocasionalmente quando seu fornecimento ou falta de umidade superficial do solo forem fatores limitantes.
Para evitar a escassez de N no solo, existem alguns recursos e técnicas a serem adotadas durante o plantio e manejo da cultura de soja. Dentre elas, a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). Para Hungria, Campos; Mendes (2007), o processo biológico, requer esforço energético da planta, através de seus nódulos, o que pode levar a um gasto enérgico maior do que para a absorção de fertilizantes nitrogenados.
Bernis e Viana (2015), explica que a técnica consiste no fato de que bactérias, principalmente, as pertencentes às espécies Bradyrhizobium japonicum e B. elkanii se associam às raízes da planta formando estruturas específicas, os nódulos, conseguindo, então, capturar o N2 e transformá-lo em formas nitrogenadas utilizáveis pela planta.
No mercado existem várias formas de inoculantes, seja do tipo turfa ou turfoso, líquido, dentre outros. A inoculação com bactérias em cultivos tem sido utilizada para suprir a demanda das culturas por nitrogênio, mas o desafio de novas tecnologias envolve otimizar o tempo operacional, o espaço agriculturável e os recursos para a produção das culturas (FACHINELLI et al., 2019).
O objetivo do presente trabalho foi realizar levantamento de informações específicas sobre o uso de inoculantes líquidos e turfosos na semente de soja.
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