ÍNDICE DE PRENHEZ EM NOVILHAS E VACAS SUBMETIDAS A INDUÇÃO A CICLICIDADE REPRODUTIVA, ATRAVÉS DE PROGESTERONA INJETÁVEL, RELACIONANDO-AS COM O ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL
Resumo
Um dos maiores problemas relacionado à adversidade da Inseminação Artificial (IA) nos rebanhos brasileiros está associado aos erros de identificação de estro (cio) e, por decorrência, reduções nos índices de fecundação. Desta forma, torna-se primordial considerar o uso de procedimentos de sincronização que permitam executar a IA sem necessidade de observação do cio (CABRAL et al., 2013).
No ano de 2018 incluindo todo o rebanho bovino brasileiro, somente 13,1% dos animais foram inseminados (BARUSELLI et al., 2019). Sendo assim, pode-se notar que apesar da constante expansão ano após ano do mercado da inseminação artificial, ainda há uma grande parte que não pratica a inseminação, abrindo portas assim para a expansão deste mercado de reprodução bovina.
Para o acontecimento de uma prenhez, deve ser estabelecida uma comunicação bioquímica apropriada entre o concepto (embrião e anexos) e a unidade materna no microambiente uterino. Tal diálogo deve proceder no bloqueio da luteólise, na manutenção da secreção de progesterona pelo corpo lúteo e decorrente manutenção da gestação. Esse segmento, conhecido como reconhecimento maternal na prenhez, é definido por intermédio de mecanismos bioquímicos, morfológicos e fisiológicos inerentes às diferentes espécies mamíferas (MARQUES et al., 2007).
A suplementação injetável de P4 também tem sido uma estratégia muito empregada pelos grupos de pesquisas e seus resultados têm relatado que a concentração e o momento da aplicação são fundamentais para o incremento nas taxas de gestações, pois, baixas concentrações plasmáticas de progesterona durante a gestação inicial estão associadas com concepto pouco desenvolvido (BINELLI et al., 2001).
Foi demonstrado em estudos que uma única aplicação intramuscular de um produto à base de progesterona, em microesferas biodegradáveis, possibilita controlar a ovulação e manter a concentração sérica desejável de progesterona por dias ou meses (BURNS et al., 1993).
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