OCORRÊNCIA DE RAIVA DOS HERBÍVOROS NO PERÍODO DE 2012 A 2018 NA REGIÃO DE BARRA DO GARÇAS, MATO GROSSO

  • Maria Eduarda Inacio de Oliveira
  • Renata Ferreira dos Santos
Palavras-chave: Vírus rábico, Raiva bovina, Vale do Araguaia, Prevalência.

Resumo

A raiva animal, é causada por vírus RNA, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, sendo uma das doenças de grande importância para a pecuária e para a saúde pública no país (ACHA; SZYFRES, 2003; ICTV, 2012). Os vírus do gênero Lyssavirus estão compreendidos em sete genótipos, composto de um filamento único de RNA negativo e não segmentado conforme a resolução do Comitê Internacional sobre Taxonomia de Vírus (BRASIL, 2009).

        A epidemiologia da raiva dos herbívoros abrange fatores naturais, tal como o habitat propício aos morcegos (Desmodus rotundus), a existência de vírus no ciclo silvestre e causas sociais que determinam a forma com que o ser humano exerce a atividade econômica na natureza. Assim sendo, a ocorrência está diretamente afetada por fatores ambientais desencadeados pelo homem. Nos quais, os herbívoros são hospedeiros acidentais do vírus, e desta forma não havendo envolvimento no processo de transmissão a outras espécies, salvo

     Quando contaminados os animais acometidos pela doença, normalmente manifestam como sinais clínicos o isolamento do rebanho, apresentando letargia e perda de apetite, podendo apresentar-se de cabeça baixa e indiferente ao que se passa a sua volta. Acompanha-se outros sintomas, como aumento da sensibilidade e prurido no local da mordedura, mugido frequente, tenesmo, hiperexcitabilidade, aumento do apetite sexual, salivação excessiva e viscosa e disfagia (RONDON et al., 1995; LANGOHR et al., 2003).

       Com a evolução da doença, apresenta movimentos involuntários da cabeça, tremores musculares e bruxismo, midríase com ausência de reflexo pupilar, incoordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias. Depois de entrar em decúbito, não consegue mais se erguer e ocorrem movimentos de pedalagem, dificuldades respiratórias, opistótono, apneia e por fim o óbito, que acontece em geral de 3 a 6 dias após o começo dos sinais (LIMA et al., 2005; SANCHES et al., 2000).

O objetivo do presente estudo foi de analisar a ocorrência dos casos da raiva em herbívoros no estado de Mato Grosso no período de 2012 a 2018.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Inacio de Oliveira

Acadêmica do curso de bacharel em Medicina Veterinária do Centro Universitário do Vale do Araguaia

Renata Ferreira dos Santos

Professora orientadora do Centro Universitário do Vale do Araguaia

Publicado
2020-11-27