ADESÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA

  • Leticia Piaba dos Santos
  • Carla Roberta Silva Souza Antônio
Palavras-chave: Enfermagem, Infecções, Limpeza

Resumo

A higienização das mãos base – se na fricção manual de toda a sua superfície, punho e dedos, durante aproximadamente trinta segundo. Seu principal objetivo é a remoção da maior quantidade da microbiota transitória e de alguns da residente, além de células descamativa, suor, sujidade e oleosidade, é considerada uma medida eficaz na prevenção de infecções cuja aquisição está relacionada a um procedimento assistencial ou à hospitalização, como pneumonias hospitalares, infecções do trato urinário associadas a cateter, diarreias e surtos de infecções virais. Devido a longa jornada de trabalho e grande quantidade de atividades a serem realizada, é comum observar os profissionais executa a técnica da lavagem das mãos de forma rápida e distraída, podendo assim aumentar os casos de infecção. (GAUER et al, 2017)

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 1,4 milhões de pessoas no mundo sofrem de complicações devido infecções relacionadas à assistência à saúde. Em países desenvolvidos, estima – se que 5 a 10% dos doentes admitidos em hospitais adquirem uma infecção que não estava presente no momento da admissão. A higienização das mãos está fortemente relacionada com o controle dos casos de infecções hospitalares, tendo em vista que cerca de 70% dos profissionais de saúde e 50% das equipes que atuam em cirurgias não realiza corretamente a higienização das mãos. (OMS, 2005)

Com o intuito de implementar de forma eficaz a prática de higienização das mãos, OMS, tem se dedicado na elaboração de diretrizes e estratégias, como por exemplo a “Estratégia Multimodal para a Melhoria da Higienização das Mãos. Essa estratégia incentiva os profissionais atuante na assistência hospitalar a higienizarem suas mãos em cinco momentos (M): M1, antes do contato com o paciente; M2, antes da realização de procedimento asséptico; M3, após risco de exposição a fluidos corporais; M4, após o contato com o paciente; M5, após contato com áreas próximas ao paciente.” (KOZERSKI, 2017)

Em dezembro de 2019, início – se um surto de pneumonia em Wuhan na China, as primeiras pessoas a desenvolverem os sintomas respiratórios tiveram contato com o mercado local, onde se comercializava frutos do mar, animais vivos e mortos. Então começou a pesquisar a origem da pneumonia desconhecida, os resultados trouxeram como diagnóstico um novo coronavírus, tendo como principal hospedeiro o morcego. Desta forma, o coronavírus possui como agente etiológico um RNA viral da ordem Nidovirales, sendo os vírus do SARS-CoV e MERS-Co. Classificado como vírus de alto potencial de infecção. (SILVA et al, 2020).

Diante disso, acredita – se que os principais meios de transmissão são a forma direta, através de tosse e espirros, a transmissão por contato com superfícies contaminadas e a transmissão indireta relacionada com fluido corporais e saliva. (FRANCO et al, 2020). A lavagem das mãos com água e sabão, e uso de álcool em gel, tornou- se indispensável, visto que as mãos pode ser um meio de contaminação, devido o contato constante com superfícies contaminadas, e fluido corporais, como secreções do espirro. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2020).

O objetivo deste estudo é analisar adesão à higienização das mãos realizada pelos profissionais de saúde durante o período de pandemia do novo corona vírus, além de evidenciar a importância desta prática na prevenção de outras infeções, possibilitando assim, identificar o período em que os profissionais realiza a lavagem das mãos, e consequentemente avaliar o conhecimento da equipe referente ao assunto.

Biografia do Autor

Leticia Piaba dos Santos

Acadêmico do curso de enfermagem

Carla Roberta Silva Souza Antônio

Docente orientador no Centro Universitário do Vale do Araguaia

Publicado
2020-11-27