ADESÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE À HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA
Resumo
A higienização das mãos base – se na fricção manual de toda a sua superfície, punho e dedos, durante aproximadamente trinta segundo. Seu principal objetivo é a remoção da maior quantidade da microbiota transitória e de alguns da residente, além de células descamativa, suor, sujidade e oleosidade, é considerada uma medida eficaz na prevenção de infecções cuja aquisição está relacionada a um procedimento assistencial ou à hospitalização, como pneumonias hospitalares, infecções do trato urinário associadas a cateter, diarreias e surtos de infecções virais. Devido a longa jornada de trabalho e grande quantidade de atividades a serem realizada, é comum observar os profissionais executa a técnica da lavagem das mãos de forma rápida e distraída, podendo assim aumentar os casos de infecção. (GAUER et al, 2017)
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 1,4 milhões de pessoas no mundo sofrem de complicações devido infecções relacionadas à assistência à saúde. Em países desenvolvidos, estima – se que 5 a 10% dos doentes admitidos em hospitais adquirem uma infecção que não estava presente no momento da admissão. A higienização das mãos está fortemente relacionada com o controle dos casos de infecções hospitalares, tendo em vista que cerca de 70% dos profissionais de saúde e 50% das equipes que atuam em cirurgias não realiza corretamente a higienização das mãos. (OMS, 2005)
Com o intuito de implementar de forma eficaz a prática de higienização das mãos, OMS, tem se dedicado na elaboração de diretrizes e estratégias, como por exemplo a “Estratégia Multimodal para a Melhoria da Higienização das Mãos. Essa estratégia incentiva os profissionais atuante na assistência hospitalar a higienizarem suas mãos em cinco momentos (M): M1, antes do contato com o paciente; M2, antes da realização de procedimento asséptico; M3, após risco de exposição a fluidos corporais; M4, após o contato com o paciente; M5, após contato com áreas próximas ao paciente.” (KOZERSKI, 2017)
Em dezembro de 2019, início – se um surto de pneumonia em Wuhan na China, as primeiras pessoas a desenvolverem os sintomas respiratórios tiveram contato com o mercado local, onde se comercializava frutos do mar, animais vivos e mortos. Então começou a pesquisar a origem da pneumonia desconhecida, os resultados trouxeram como diagnóstico um novo coronavírus, tendo como principal hospedeiro o morcego. Desta forma, o coronavírus possui como agente etiológico um RNA viral da ordem Nidovirales, sendo os vírus do SARS-CoV e MERS-Co. Classificado como vírus de alto potencial de infecção. (SILVA et al, 2020).
Diante disso, acredita – se que os principais meios de transmissão são a forma direta, através de tosse e espirros, a transmissão por contato com superfícies contaminadas e a transmissão indireta relacionada com fluido corporais e saliva. (FRANCO et al, 2020). A lavagem das mãos com água e sabão, e uso de álcool em gel, tornou- se indispensável, visto que as mãos pode ser um meio de contaminação, devido o contato constante com superfícies contaminadas, e fluido corporais, como secreções do espirro. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2020).
O objetivo deste estudo é analisar adesão à higienização das mãos realizada pelos profissionais de saúde durante o período de pandemia do novo corona vírus, além de evidenciar a importância desta prática na prevenção de outras infeções, possibilitando assim, identificar o período em que os profissionais realiza a lavagem das mãos, e consequentemente avaliar o conhecimento da equipe referente ao assunto.
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