CÂNCER DE BOCA
UMA ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Resumo
O Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que no biênio 2018/2019 foram registrados cerca de 634.880 novos casos de câncer em todo o Brasil, dentre estes 15.190 são na cavidade oral. Dentre todos os cânceres que incidem na região de cabeça e pescoço, cerca de 40% ocorrem na cavidade bucal. Dados do INCA demonstraram que o câncer bucal ocupa o quinto lugar de incidência entre todos os tipos de câncer nos homens, com 11.180 de casos e o sétimo entre as mulheres com 4.010, o que levou ao número de 5.898 óbitos (INCA, 2020).
Em cerca de 50% dos casos, o diagnóstico é feito em estágio avançado da doença, porém, o diagnóstico precoce e o acesso à assistência adequada, em tempo oportuno, podem aumentar as taxas de sobrevida e diminuir as mutilações, as deformidades e os longínquos tratamentos que comprometem a qualidade de vida do indivíduo e de sua família (BONFANTE et al., 2014).
A criação de ações de promoção de saúde é indispensável na busca de autonomia dos cidadãos. E para aumentar esta autonomia toda a equipe de saúde deve fazer um esforço simultâneo, criando práticas que estimulem o autocuidado dos pacientes, famílias e toda comunidade. Um exemplo claro seria a implantação de uma política de eliminação do tabagismo (DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL, 2004).
O crescente número de novos casos de câncer na cavidade oral expressa a necessidade do surgimento de novas estratégias na atenção primária de saúde, como ações ou iniciativas que possam reduzir a incidência e a prevalência da doença, modificando os hábitos da comunidade, buscando interromper ou diminuir os fatores de risco como o tabaco, o álcool e a exposição solar dos lábios, antes mesmo que a doença se instale (ARAÚJJO et al., 2019).
Esse trabalho tem como objetivo desenvolver estratégias para a prevenção do câncer bucal em unidades de atenção primaria.
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