INTERFERÊNCIA DA INCONTINÊCIA URINARIA NA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES.
Resumo
Incontinência urinária (IU) é defendida pela sociedade internacional de continência como qualquer perda involuntária da urina na mulher. Normalmente esta perda causa dificuldades sociais ou de higiene (LINO, 2011).
A pelve tem como parte integrante de sua composição o períneo, uma região composta por músculos, ligamentos, vasos e nervos os quais têm como principal função, manter a chamada estática pélvica. Uma vez que uma dessas estruturas não execute sua função adequadamente, podem surgir uma série de distúrbios pélvicos e um deles é a incontinência urinária (RAMOS, 2010).
A incontinência urinária, ou perda involuntária de urina é uma patologia que afeta sobretudo as mulheres e pode ser classificada como de esforço - quando ocorre após esforço, tosse ou espirro; de urgência - quando a vontade de urinar é súbita e incontrolável; e mista - quando existem sinais e sintomas dos dois tipos mencionados (FERNANDES et al ,2015).
Estudos tem demonstrado grande preocupação com a consequência da IU na qualidade de vida das mulheres afetadas, os episódios de incontinência durante as atividades desenvolvidas diariamente são causadores de constrangimento social, disfunção sexual e baixo desempenho profissional. Além destes, as pacientes comumente relataram preocupação e embaraço com o odor de urina, apresentam dificuldade durante o intercurso sexual, por medo de perder urina ou de precisar interrompê-lo para urinar, além de alterações do sono (LINO, 2011).
Para a prevenção e tratamento de tais distúrbios, surgiu a fisioterapia uroginecologia, que teve Arnold Kegel como precursor do uso de cinesioterapia para o períneo. Esse tratamento é composto por exercícios ativos que visam o restabelecimento da estática pélvica por meio da reeducação perenal juntamente com ganho de consciência corporal. Com o passar do tempo, os chamados Exercícios de Kegel têm sido cada vez mais valorizados, uma vez que estudos mostram uma quantidade significativa de pacientes que obtiveram melhora ou mesmo a solução completa para seus distúrbios (RAMOS, 2010).
Assim tem como objetivo esclarecer a função fisioterapêutica na incontinência urinaria e qualidade de vida das mulheres, bem como quantificar as técnicas usadas para incontinência urinaria, esclarecer a importância da fisioterapia para incontinência urinaria, determinar os tipos de incontinência urinaria e avaliar sobre qualidade de vida da mulher.
Os direitos de autoria dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, com a revista detendo os direitos de primeira publicação. Devido à sua disponibilidade em uma revista de acesso público, os artigos estão disponíveis para uso gratuito em contextos educacionais, práticos e governamentais, com atribuições apropriadas. É essencial conceder o devido crédito aos autores e à fonte, incluir um link e indicar se ocorreram modificações. Nestas circunstâncias, não é necessário obter permissão dos autores ou editores. Os autores têm a liberdade de estabelecer acordos adicionais independentes para a distribuição não exclusiva da versão publicada deste trabalho, como a publicação em um repositório institucional ou a inclusão em um capítulo de livro.