Municípios do Araguaia que possuem programas do uso racional de plantas medicinais
Resumo
O uso de plantas medicinais provavelmente é tão antigo quanto a humanidade, utilizadas na cura de enfermidades e na fabricação de medicamentos fitoterápicos. O termo fitoterapia foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais e que tem sua origem no conhecimento e no uso popular (ZALEWSKI et al., 2017).
A fitoterapia ressurge como uma opção medicamentosa bem aceita e acessível, sendo tecnicamente apropriada e controlável, além de satisfazer as necessidades locais de centenas de municípios brasileiros (FONTENELE et al., 2013). Como qualquer medicamento o uso de plantas medicinais deve ser acompanhado por profissional habilitado, especialmente o farmacêutico, o qual colocará em prática o exercício da atenção farmacêutica. A Atenção Farmacêutica (AF) é uma prática centrada no paciente na qual o profissional assume a responsabilidade pelas necessidades do paciente em relação aos medicamentos e um compromisso a respeito.
Normalmente a população entende que as plantas medicinais não apresentam malefícios como efeitos adversos e doses tóxicas, em resultado a esse pensamento equivocado, há aumento no número de casos de efeitos colaterais causados por esta classe e seus derivados. O farmacêutico capacitado com conhecimento técnico cientifico, tradicional e popular dos fitoterápicos tem importância primordial na prática da farmacovigilância para promover, informar, prevenir e corrigir a toxicidade, interações de medicamentos advindos de plantas quando administrados de forma errônea pelos usuários (SANTOS; TESSER, 2012).
O presente estudo visa verificar quais municípios no Araguaia possuem programas e eventos de orientação à população sobre o uso racional de plantas medicinais, levantando através dos sites, quais municípios possuem programas de AF com fitoterápicos, bem como verificar quem compõe a equipe que participa dos projetos de orientação nos municípios.
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