Aprendizagem das crianças durante a segunda infância
um estudo sobre as variáveis que interferem em seu desenvolvimento
Resumo
A ciência dedicada ao estudo do desenvolvimento humano inclina-se para as transformações experienciadas pelos indivíduos desde a gestação até a maturidade, ela auxilia na compreensão da interação entre os fatores que dizem respeito ao comportamento humano. De acordo com os desenvolvimentistas, estes estudos estão distribuídos em três domínios principais, atuantes simultaneamente: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial (PAPALIA, 2013. BERGER, 2003). As estruturas formadoras do sujeito começam a se sedimentar logo na concepção.
O aprendizado leva as pessoas a viverem pior ou melhor, mas inevitavelmente leva o ser humano a viver de acordo com o que aprende (MARTINS, 2008). Principalmente Durante a infância, o sujeito constitui-se daquilo que aprende. As ideias de “certo” e “errado”, condutas morais, bem como padrões de comportamento, são introjetadas socialmente neste sujeito, que ainda não é capaz de delimitar sozinho os seus próprios contornos. Desta maneira, a identidade e as potencialidades da criança estabelecem fortes relações com suas formas de aprendizado.
O presente artigo se ocupará dos fenômenos que dizem respeito a segunda infância. Segundo a literatura, a segunda infância corresponde ao período de 3 a 6 anos de idade. Nesta fase a criança desenvolve, perde e adquire habilidades essenciais para um desenvolvimento saudável. É característico desse período o início da compreensão da vida em grupo, da autoestima, o desenvolvimento da linguagem e de habilidades motoras. Atualmente se tem conhecimento de que fatores como a influência dos pares, etnia, qualidade do ensino, confiança das crianças em si mesmas, bem como gênero, cultura e os papéis exercidos socialmente por homens e mulheres, interferem na funcionalidade global do sujeito em formação.
O presente artigo objetiva identificar os impactos que o os fatores biopsicossociais causam no desenvolvimento infantil durante a segunda infância; analisar a qualidade dos estímulos que estruturam o desenvolvimento humano; descrever fatores de risco para a aprendizagem da criança; classificar estilos de parentalidade que sejam funcionais e disfuncionais.
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