Qualidade de vida e estresse

estudo de fatores que influenciam no ambiente bancário

Resumo

As transformações nos âmbitos tecnológico, institucional e econômico apontam impactos cada vez mais herméticos. Nas instituições financeiras, um mercado altamente rentável e competitivo, as metas e as exigências aos profissionais nelas incluídos passam a ser cada vez mais arrojadas, tendo impactos significativos na saúde física e mental dos colaboradores (SEGNINI, 1999). De acordo com Lipp (1994) o estresse é algo referente a uma síndrome relacionada com as intensas correlações do estado de saúde mental e física, assim como indivíduos adoecidos, a qual ele chamou de síndrome geral de adaptação. O autor classificou as fases do estresse em três, sendo elas: alerta, resistência e exaustão. Para Xavier (1998) o estresse, especificamente o ocorrido no local de trabalho, apresenta certo risco ao bem-estar físico e emocional dos trabalhadores. Nos últimos anos, o interesse pela qualidade de vida no trabalho cresceu de forma notável, em especial no tocante a características especificamente operacionais e legais, direcionadas para ações corporativas estratégicas. Para Chiavenato (2008), a QVT apresenta aspectos ambientais, psicológicos e físicos no ambiente do trabalho. O presente estudo foi proposto tendo como objetivo geral avaliar as características da cultura da organização e a percepção dos bancários sobre os fatores que interferem no grau de estresse dos mesmos e, consequentemente, em sua qualidade de vida no trabalho. Objetivos específicos averiguar o aspecto da cultura organizacional da instituição bancária; analisar, a partir da percepção dos colaboradores bancários, os desafios e expectativas do programa de qualidade de vida no trabalho, tendo como referência o viés de Qualidade de Vida no Trabalho; qualificar as principais síndromes de acordo com o grau de estresse no âmbito do trabalho bancário.