Sobreviventes enlutados por suicídio

  • Cláudia Lima Rezende
  • Stella Rico Ribeiro
Palavras-chave: Luto, Sobreviventes, Suicídio

Resumo

Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde, “Uma pessoa ainda morre a cada 40 segundos por suicídio”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, relata que a morte é uma tragédia que provoca impactos negativos e emocionais na família, amigos e colegas dos enlutados. O suicídio é a segunda principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 29 anos, perdendo apenas para os acidentes de trânsito.

Entre os recursos frequentemente usados para cometer o suicídio são: enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo. Sendo assim conclui que a 40 segundos, uma pessoa se suicida no planeta. A OMS ressalta que, nos países de renda alta, já foi confirmado que á um vínculo entre suicídio e problemas de saúde mental, como depressão e transtornos de uso de álcool. Porém muitos suicídios, aponta a agência da ONU, são cometidos por um desejo muito grande de impulso, em momentos de crise. Do nascimento até o fim da vida, enfrentamos situações de vínculos e separações, de perdas e lutos, que podem ou não estar relacionadas à perda de um ente querido. Portanto não há dúvida de que o luto pela morte é uma das experiências mais dolorosas que o ser humano possa vivenciar, dessa forma a morte por suicídio se torna uma tragédia que afeta famílias, comunidades e países inteiros. (JUNIOR,2015).

Assim, este trabalho tem como objetivo geral proporcionar auxilio no processo de luto após o suicídio aos pais enlutados, esclarecer o processo do luto após o suicídio aos pais enlutados, proporcionar uma maior compreensão e aceitação aos pais enlutados por suicídio, promover espaço de acolhimento as famílias, identificar comportamentos suicidas imitativos e proporcionar prevenção por intermédio de grupos de apoio.

Biografia do Autor

Cláudia Lima Rezende

Acadêmica

Stella Rico Ribeiro

Orientadora

Publicado
2020-11-28