INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA NO CULTIVO DE MILHO

  • Victor Teixeira Lima
  • Carlos Leandro Rodrigues dos Santos Centro Universitário do Vale do Araguaia
Palavras-chave: Adubação nitrogenada, cloreto de potássio, Ureia, Zea Mays L.

Resumo

O nitrogênio e o potássio são os nutrientes mais exigidos pela cultura do milho, podendo interagir sinergicamente beneficiando a nutrição das plantas. O objetivo do estudo foi analisar o crescimento inicial do milho sob a adubação nitrogenada e a potássica aplicadas simultaneamente via solo na semeadura. O experimento foi desenvolvido por 40 dias após a emergência das plantas, em vasos dispostos à campo no delineamento de blocos casualizados, com arranjo fatorial 5 x 2 com 4 repetições. O solo utilizado para compor os vasos de 11 dm3 foi proveniente de um Cambissolo Háplico e foi corrigido conforme a necessidade para a cultura. Dois fatores foram estudados, no primeiro, aplicou-se via solução a ureia como fonte de nitrogênio a em doses crescentes (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de N) e no segundo testou-se a ausência e a presença da dose de 60 kg ha-1 de K2O fonte cloreto de potássio. Avaliaram-se dez variáveis sendo quatro biométricas, cinco produtivas e uma fisiológica (medida indireta do teor de clorofila), dentre as quais somente a extensão da maior folha expandida (altura 1) e o diâmetro de colmo demostraram diferenças significativas nas medidas sob a aplicação de doses de nitrogênio. Pode-se concluir que em solo com teor alto de potássio não ocorre a interação entre o nitrogênio e o potássio no crescimento inicial do milho, assim como, a diferença entre a aplicação ou não da dose de potássio recomendada no estudo (60 kg ha-1 de K2O), e ainda, que a aplicação de N contribui para o crescimento vegetativo do milho.

Publicado
2022-12-12
Seção
Ciências Agrárias