ACADEMIA COLONIALISTA:
MULHERES NEGRAS ENGOLEM INSALUBRIDADE
Resumo
Através deste artigo temos o intuito de responder a situação-problema: Como a academia é experimentada e sentida por nós, mulheres negras? Para isso, faremos um exercício autoetnográfico e análise de relatos de acadêmicas negras sobre suas impressões e experiências no espaço universitário e de produção de conhecimento. Apesar das Cotas Raciais inegavelmente alterar a paleta de cores das cátedras, o desconforto da branquitude racista é contínuo, naturalizado e, de forma perspicaz, reinventa os silêncios possíveis, a fim de manter as estruturas científicas em regra excludentes, e não é diferente na ciência geográfica. Contraditoriamente, o acesso à escolarização e às pós-graduações amplia possibilidades de vivência, autoconsciência, re-existência e Bem Viver.
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