AUTOPERCEPÇÃO SOBRE ESTIGMA DE PACIENTES EM TRATAMENTOS DE HANSENÍASE
Resumo
No Brasil, a hanseníase ainda é um problema de saúde pública. O presente estudo teve como objetivo avaliar a autopercepção sobre estigma de pacientes em tratamento de hanseníase no município de Tangará da Serra-Mato Grosso. A pesquisa foi um estudo quantitativo, transversal, realizada com 70 pacientes em tratamento de hanseníase ou pós alta, acompanhados no Ambulatório de Atenção Especializada Regionalizada em Hanseníase. Para coleta de dados foi utilizado um questionário sociodemográfico e com questões sobre medo, e a escala de estigma EMIC-AP. Os resultados mostram que 51,4% era masculino, com a maior número de casos acima de 41 anos, 28,6% expressou medo de sequelas/deformidades decorrentes da hanseníase, e a Escala EMIC-AP, indicou que 50% dos participantes preferem que outras pessoas não saibam de seu diagnóstico. Sugere-se que o estigma percebido é influenciado por fatores sociodemográficos e econômicos, sendo que as mulheres e aqueles com dificuldades financeiras enfrentam um estigma maior.
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