ANÁLISE DO ESTRESSE RELACIONADO AO AMBIENTE FORMATIVO DE UM CURSO DE ENFERMAGEM NO BRASIL CENTRAL: IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DA COVID-19
Resumo
alterações nas condições de saúde de gestores, docentes e discentes e no ambiente formativo, e aumentou a vivência do estresse. A presente investigação teve como objetivo identificar o estresse como fator de vulnerabilidade associado ao ambiente formativo de alunos do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Trata-se de um estudo descritivo, transversal e correlacional, desenvolvido com 90 acadêmicos do curso de Enfermagem. Foram usados os seguintes instrumentos: Questionário de perfil sociodemográfico e acadêmico, Inventário de estresse em enfermeiros e o Dundee Ready Educational Environment Measure. No escore total do questionário de fatores de estresse, a maior média foi de 48,8 (DP 4,61) relativo às relações interpessoais, e a menor média foi de 15,7 (DP 4,7) nas questões extras. Houve diferença estatisticamente significativa entre a média total (29,7; DP = 8,1) nos fatores intrínsecos ao trabalho (com p = 0,0150) na idade >22 anos. No entanto, a pontuação média dos acadêmicos foi maior em todos os fatores entre estudantes do sexo masculino (média 124,9 / DP 34,1) e casados (média 131,3 / DP 17,3). O estudo revelou que o estresse é prevalente entre os pesquisados, no entanto, um ambiente formativo e promotor de mediação baseadas em metodologias ativas pode fornecer intervenções com abordagens capazes de reduzir esse problema entre graduandos de enfermagem.
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