ANÁLISE DO ESTRESSE RELACIONADO AO AMBIENTE FORMATIVO DE UM CURSO DE ENFERMAGEM NO BRASIL CENTRAL: IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DA COVID-19

  • Vanusa Leite PUC Goiás
  • Sebastião Neto PUC Goiás
Palavras-chave: Estudantes de Enfermagem; Estresse; Formação Acadêmica

Resumo

alterações nas condições de saúde de gestores, docentes e discentes e no ambiente formativo, e aumentou a vivência do estresse. A presente investigação teve como objetivo identificar o estresse como fator de vulnerabilidade associado ao ambiente formativo de alunos do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Trata-se de um estudo descritivo, transversal e correlacional, desenvolvido com 90 acadêmicos do curso de Enfermagem. Foram usados os seguintes instrumentos: Questionário de perfil sociodemográfico e acadêmico, Inventário de estresse em enfermeiros e o Dundee Ready Educational Environment Measure. No escore total do questionário de fatores de estresse, a maior média foi de 48,8 (DP 4,61) relativo às relações interpessoais, e a menor média foi de 15,7 (DP 4,7) nas questões extras. Houve diferença estatisticamente significativa entre a média total (29,7; DP = 8,1) nos fatores intrínsecos ao trabalho (com p = 0,0150) na idade >22 anos. No entanto, a pontuação média dos acadêmicos foi maior em todos os fatores entre estudantes do sexo masculino (média 124,9 / DP 34,1) e casados (média 131,3 / DP 17,3). O estudo revelou que o estresse é prevalente entre os pesquisados, no entanto, um ambiente formativo e promotor de mediação baseadas em metodologias ativas pode fornecer intervenções com abordagens capazes de reduzir esse problema entre graduandos de enfermagem.

Biografia do Autor

Sebastião Neto, PUC Goiás

Docente da Escola de Ciências Sociais e da Saúde. Curso de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Goiás-EBSERH. Goiânia – Goiás – Brasil

Publicado
2024-11-11
Seção
Ciências da Saúde