Avaliação do conhecimento dos jovens sobre plantas medicinais e fitoterápicos em município da Amazônia Legal

  • Sara Helena Olanda Ávila
  • CLAUDIA ALVES UNIVAR
  • Thaynara Oliveira Marques
  • Mariana Pirani Rocha Machado
  • Carolina Carnicel
  • ANNA LETTYCIA SANTOS UNIVAR
Palavras-chave: Estudo etnobotânico, Indicação terapêutica, Terapia natural, Farmacobotânica

Resumo

A utilização de plantas medicinais e fitoterápicos tornou-se importante na pratica da medicina convencional. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento que os jovens têm sobre plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Trata-se de um estudo analítico observacional de corte transversal com abordagem quantitativa e qualitativa, com embasamento cientifico por meio de revisão bibliográfica e aplicação de questionários para os primeiros semestres das turmas de Enfermagem, Estética, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia do Centro Universitário do Vale do Araguaia. A amostra foi composta por 116 acadêmicos, sendo que todos preencheram e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. O gênero feminino se destacou com 88%, quanto à faixa etária, 49,13% tem entre 17 a 18 anos, 90,51% afirmam que conhecem alguma planta, sendo que 75,86% do total faz uso de alguma planta e 93,10% afirmam que são importantes, e 68,96% conhecem através dos familiares, ademais, 46,55% cultivam as plantas que utilizam. Constatou-se que os jovens apresentam pouco conhecimento sobre as plantas medicinais e fitoterápicos já que afirmaram ter adquirido o conhecimento dos familiares (avos, tios e pais). Assim, faz-se necessário oferecer estudos sobre plantas medicinais e fitoterápicos nas escolas desde o primário e nos cursos superiores envolvendo as áreas da saúde e biológicas, para que a falta de informação sobre as ações terapêuticas, tóxicas e genotóxicas não causem prejuízos à saúde. Além de preservar a tradição convencional do uso de plantas medicinais e fitoterápicos há gerações, o que contribui tanto para formação social quanto para biodiversidade.

 

Publicado
2021-03-05
Seção
Ciências Biológicas