DESCONSTRUINDO NORMAS TRADICIONAIS DE GÊNERO

A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE JUNG E A INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICO-ARQUETÍPICA

  • Aline Rodrigues Maroneze Univar
  • Dandara Christini Alves de Amorim
  • Joice Graciele Nielsson
Palavras-chave: Arquétipos, Gênero, Psicoterapia, Teoria junguiana

Resumo

No mundo moderno, as delimitações entre os sexos são mais inflexíveis do que as da orientação sexual. Através de sua estrutura teórica, a Psicologia Analítica pode trazer contribuições relevantes para os debates atuais sobre gênero. Jung introduziu conceitos como anima e animus, que representam as dimensões inconscientes do feminino no homem e do masculino na mulher, fornecendo uma lente para explorar as dinâmicas internas do gênero. Essas construções arquetípicas ajudam a entender as projeções sociais e psicológicas que influenciam a identidade de gênero e o comportamento. O objetivo deste estudo é examinar a interpretação de cinco profissionais da área, que adotam a Psicologia Analítica em sua análise, em relação ao tema de gênero em suas práticas clínicas. Foi conduzida uma pesquisa de natureza qualitativa, seguindo o enfoque metodológico do processamento simbólico-arquetípico. A pesquisa visa explorar como esses conceitos junguianos podem ser integrados para desconstruir as normas tradicionais de gênero e promover uma compreensão mais inclusiva, onde o gênero é visto como um processo dinâmico, influenciado tanto por forças conscientes quanto inconscientes." Essa abordagem mais completa considera as influências das teorias arquetípicas de Jung e as críticas contemporâneas que ampliam o debate sobre gênero, utilizando os conceitos de anima e animus para explicar como o gênero é processado simbolicamente.

Publicado
2025-07-11
Seção
Ciências Sociais Aplicadas