DESCONSTRUINDO NORMAS TRADICIONAIS DE GÊNERO
A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE JUNG E A INTERPRETAÇÃO SIMBÓLICO-ARQUETÍPICA
Resumo
No mundo moderno, as delimitações entre os sexos são mais inflexíveis do que as da orientação sexual. Através de sua estrutura teórica, a Psicologia Analítica pode trazer contribuições relevantes para os debates atuais sobre gênero. Jung introduziu conceitos como anima e animus, que representam as dimensões inconscientes do feminino no homem e do masculino na mulher, fornecendo uma lente para explorar as dinâmicas internas do gênero. Essas construções arquetípicas ajudam a entender as projeções sociais e psicológicas que influenciam a identidade de gênero e o comportamento. O objetivo deste estudo é examinar a interpretação de cinco profissionais da área, que adotam a Psicologia Analítica em sua análise, em relação ao tema de gênero em suas práticas clínicas. Foi conduzida uma pesquisa de natureza qualitativa, seguindo o enfoque metodológico do processamento simbólico-arquetípico. A pesquisa visa explorar como esses conceitos junguianos podem ser integrados para desconstruir as normas tradicionais de gênero e promover uma compreensão mais inclusiva, onde o gênero é visto como um processo dinâmico, influenciado tanto por forças conscientes quanto inconscientes." Essa abordagem mais completa considera as influências das teorias arquetípicas de Jung e as críticas contemporâneas que ampliam o debate sobre gênero, utilizando os conceitos de anima e animus para explicar como o gênero é processado simbolicamente.
Os direitos de autoria dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, com a revista detendo os direitos de primeira publicação. Devido à sua disponibilidade em uma revista de acesso público, os artigos estão disponíveis para uso gratuito em contextos educacionais, práticos e governamentais, com atribuições apropriadas. É essencial conceder o devido crédito aos autores e à fonte, incluir um link e indicar se ocorreram modificações. Nestas circunstâncias, não é necessário obter permissão dos autores ou editores. Os autores têm a liberdade de estabelecer acordos adicionais independentes para a distribuição não exclusiva da versão publicada deste trabalho, como a publicação em um repositório institucional ou a inclusão em um capítulo de livro.