SAMBA E CARNAVAL COMO MANIFESTAÇÕES DO PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO:
A FORÇA E A RESISTÊNCIA DA CULTURA NEGRA
Resumo
A invenção da raça (Seyferth, 1995) pode ser elencada como parte da estratégia europeia para efetivar o projeto colonial de subalternização e opressão das populações ameríndias e africanas, com base em critérios raciais. A violência colonial direcionada aos corpos negros incidiu tanto no âmbito físico quanto religioso, epistemológico e cultural. Ante cenário de diáspora africana, a população negra enfrentou severos desafios para preservar os seus modos de vida e as suas tradições coletivas. Como práticas oriundas de representações negras no Brasil, o samba e o carnaval emergem no cenário nacional como manifestações culturais afro-brasileiras, que resistiram historicamente mesmo após severos ataques perpetrados pelos grupos brancos hegemônicos. O presente trabalho possui como objeto de estudo o samba e o carnaval, que se configuram como patrimônios afro-brasileiros, debatendo a sua relevância na sociedade contemporânea. A pesquisa utiliza metodologia dialética (Gil, 1999), de caráter qualitativa, com incursão nos métodos de procedimento histórico, bibliográfico e documental.
Os direitos de autoria dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, com a revista detendo os direitos de primeira publicação. Devido à sua disponibilidade em uma revista de acesso público, os artigos estão disponíveis para uso gratuito em contextos educacionais, práticos e governamentais, com atribuições apropriadas. É essencial conceder o devido crédito aos autores e à fonte, incluir um link e indicar se ocorreram modificações. Nestas circunstâncias, não é necessário obter permissão dos autores ou editores. Os autores têm a liberdade de estabelecer acordos adicionais independentes para a distribuição não exclusiva da versão publicada deste trabalho, como a publicação em um repositório institucional ou a inclusão em um capítulo de livro.